abril 23, 2013

Literatura, ideologia e mundo empírico

O que acontece quando certa figura de estilo deixa de ser um recurso para ampliar a capacidade expressiva da linguagem e passa a obscurecer diferentes aspectos da realidade, da experiência humana?

A resposta a esse problema esquecido nos dias de hoje – quando alguns teóricos e escritores pretendem desvincular a literatura da realidade – encontra-se no artigo “Inversão retórica e realidade invertida”, que Olavo de Carvalho publicou em 2009.
 
Partindo de François Villon e Jean-Jacques Rousseau, Olavo analisa os perigos decorrentes da figura de linguagem que, transformada em ideologia, incorpora-se à psique – e, de forma indireta, denuncia a falácia de se acreditar que a literatura é autossuficiente ou está desligada do mundo empírico.

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